terça-feira, 7 de junho de 2011

Foccus!


Quando você cansa um pouco da dieta, o que é bem normal para quem já há meses, anos, décadas se preocupa com a balança, o negócio é se pesar e ver a cagada que seu comportamento rebelde causa. O mais impressionante é que esse boicote todo é porque a gente não acha, lá no fundo, que precisa emagrecer. Não pelo lado estético. Certo, Mari? Procurar outro fator que suporte e que te mantenha firme no seu objetivo cria laços mais resistentes ao seu compromisso.

Eu me agarro ao lado saudável do processo. E meu estômago agradece.
Quando exagero em alimentos e pratos que são mais calóricos, cheios de açúcar, farinha, gordura, o incômodo estomacal não compensa o prazer de segundos que se tem ao degustar cada uma dessas 'delícias'. Além de doer, acabo ficando cada vez mais desconcentrada no que desejo - perder peso - e o processo vira uma bola de neve gigante e molenga.

Um mês de academia, mesmo depois de ter fugido dela semana passada, era hora de medir todo o corpanzil de novo, e pesá-lo. Como havia faltado também na reunião dos Gordos Anônimos da semana passada e relaxei completamente de lá para cá, não sabia mas imaginava que o estrago ia ser feio.

Emagreci 4,5 cm de quadril e muitos outros ao redor da corpulência. Mas, da última pesagem até ontem, engordei 2 quilos. No lugar de ficar mal, tristonha e decepcionada comigo mesma, decidi voltar à concentração que me extirpou 5 quilos rapidamente e outros 4 aos poucos e enfiei a cabeça de volta aos exercícios, às saladas e frutas e apaguei da minha visão todas as paçocas e chocolates que sentam logo atrás de mim no ambiente de trabalho.

Lamentar é dar dois passos para trás, enquanto que encarar os erros e se concentrar novamente é um grande passo à frente. Revise seu comportamento, preste atenção na sua alimentação, planeje o que vai comer para não ser surpreendida pelo seu olho grande. Assumir o vício na comida é repensar seus hábitos e colocar a casa em ordem.

Ao trabalho!
E essa imagem aí de cima é pelo que troquei o petit gateau gigante que sorria na minha frente e que eu, educadamente, ignorei.